A Estrela Pistol e o Poder de Deus
Meditação sobre a ciência, o conhecimento e o esplendor divino
Agradeço a Deus pelas maravilhosas descobertas da ciência que ultrapassam o meu entendimento finito. Elas são como um cego que continua a trazer jóias maravilhosas à mesa. Não é verdade que todos os cientistas são cegos ou que algum deles o seja. Se eles fossem cegos, eu provavelmente já teria morrido de poliomielite ou de varíola. Eu não teria energia elétrica, refrigeração, processadores de texto, motor à combustão em meu carro, notícias instantâneas no rádio ou vôos para Winnipeg (sem mencionar os vôos para Marte). Os cientistas não são tolos, nem cegos — definitivamente.
No entanto, que palavra usarei para descrever o olho ou o coração que pôde descobrir a estrela Pistol e não adorou a Deus, nem sequer O mencionou? Deixe-me tomar fôlego. Há duas coisas admiráveis no jornal desta manhã (8 de outubro de 1997). Uma é a descoberta da maior estrela já conhecida. A ou tra é a ausência de Deus. Ambas as maravilhas me deixam estupefato.
A notícia começa assim:
Imagine uma estrela tão grande que encheria o sistema solar no espaço da órbita da terra, que está a 150 milhões de quilômetros do Sol. Ela é uma estrela tão turbulenta que suas erupções esparramariam uma nuvem de gases que se estenderia por 4 anos-luz — a distância entre o Sol e a estrela mais próxima (cerca de 40 trilhões de quilômetros). Uma estrela tão poderosa que resplandece com a energia de 10 milhões de sóis, tornando-a a mais brilhante estrela já observada em nossa galáxia, a Via Láctea. Uma estrela tão brilhante e grande como essa seria inimaginável, de acordo com algumas teorias de formação de estrelas. Mas, lá está ela, bem no centro da Via Láctea (Star Tribune, Minneapolis, MN, 8 de outubro de 1997, A4).
Jesus amava os Salmos e acreditava que estes eram a Palavra de Deus. Por isso, não duvido que Ele olhava para o céu, à noite, e adorava: “Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste” (Salmos 8.3).
Mas não há qualquer menção de Deus nos relatos dos cientistas. Não há adoração. Com as “teorias de formação de estrelas” sendo explodidas pela estrela Pistol, há uma que permanecerá inabalável. De fato, não é uma teoria, e sim uma verdade revelada: “Obra dos teus dedos”. As estrelas são “obra” dos dedos de Deus. Jesus acreditava nisso. Isso é verdade.
Portanto, quando leio que os cientistas descobriram uma nova estrela que é dez milhões de vezes mais poderosa que o Sol, que aquece a minha face estando a 150 milhões de quilômetros, e mantém a terra em órbita, e queima (em suas camadas mais frias) a 6.000o C, vejo os dedos de Deus de um modo diferente. Sou compelido a tremer e prostrar-me em silêncio diante da grandeza de Deus. Quando retorno à serenidade, a ausência de Deus neste relato me deixa pasmado. Existe alguma outra palavra, se não o vocábulo “cegueira”, para descrever isso? Jesus diria: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Salmos 19.1). Não ver a glória de Deus na estrela Pistol significa estar cego.
Abra seus olhos. Peça a Deus que lhe dê olhos capazes de ver. Jesus falou sobre aqueles que, “vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem” (Mateus 13.13). Oh! que você não esteja entre estes! O universo existe para ajudá-lo a conhecer a Deus, o Criador. E a prin cipal mensagem é que Ele é muito grande, e nós, muito pequenos. Precisamos sentir esta grandeza. Precisamos ser capazes de dizer: “Portanto, grandíssimo és, ó senhor Deus, porque não há semelhante a ti” (2 Samuel 7.22). “Grandes coisas tens feito, ó Deus; quem é semelhante a ti?” (Salmos 71.19) “Que deus é tão grande como o nosso Deus?” (Salmos 77.13) Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus! (Salmos 86.10) “Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso!” (Apocalipse 15.3) “Grande é o senhor e mui digno de ser louvado” (Salmos 48.1). “Bendize, ó minha alma, ao senhor! senhor, Deus meu, como tu és magnificente: sobrevestido de glória e majestade” (Salmos 104.1).
Fiquemos duplamente admirados, quando os telescópios nos trazem informações sobre as grandezas de Deus — admirados ante o poder de Deus e a ausência da adoração.
Em parceria com Editora Fiel.